ATELIER MUTIRÃO DE CULTURA

ATELIER MUTIRÃO DE CULTURA

terça-feira, 11 de dezembro de 2012


Processo Seletivo Simplificado

Inscrições abertas a partir desta terça-feira, dia 11 de dezembro, no site da Fundação Universa
Ministério da Cultura (MinC) divulga edital de Processo Seletivo Simplificado para contratação temporária de 114 novos funcionários públicos. Sendo 78 de nível superior e 36 de nível intermediário.
As vagas oferecidas são nas áreas de Contabilidade Pública, Administração Pública, Comportamento Organizacional e Gestão de Pessoas, Administração Orçamentária e Financeira do Serviço Público, Ciências Humanas ou Sociais, e para profissionais de nível superior com formação em qualquer área. Para o pessoal de nível intermediário as vagas são nas áreas de Arquivologia, Informática e Contabilidade.
A seleção será realizada pela Fundação Universa e as inscrições estão abertas de 11 de dezembro de 2012 a 8 de janeiro de 2013. Podem ser realizadas em posto de atendimento presencial ou via internet.
O processo seletivo se dará de acordo com  à determinação do Tribunal de Contas da União – TCU, constante do Acórdão n° 1.385/2011 – Plenário, e  de acordo com a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993 (Contratação Temporária), autorizadas pela Portaria Interministerial MP/MinC nº 192, de 10 de maio de 2012, publicada no Diário Oficial da União em 11 de maio de 2012.
(Fonte: Coordenação de Desenvolvimento de Pessoas/MinC)


Vale-Cultura é aprovado no Senado

"Vale Cultura é o grande divisor de águas da política cultural brasileira", diz ministra
Nesta quarta-feira (5), o projeto de lei da Câmara dos Deputados que cria o Vale-Cultura foi aprovado em votação simbólica no senado. Esta votação aconteceu, menos de 15 dias depois de o projeto ter sido aprovado também na câmara (clique aqui para ler).
A ministra, Marta Suplicy, que tem se empenhado na aprovação do Vale-Cultura como uma das prioridades do ministério, comemorou a rapidez da tramitação no Senado. Para ela, “o Vale-Cultura é o grande divisor de águas da política cultural brasileira”.
O Vale é um benefício de R$ 50 mensais para o trabalhador que tenha seus direitos regidos pela CLT e que ganhe até cinco salários mínimos. A estimativa é que ele beneficie 17 milhões de trabalhadores, aproximadamente. “Através da instituição deste importante benefício, o trabalhador passará a ter acesso e escolha aos bens culturais produzidos em todo o país. Na outra ponta, teremos o incentivo e estímulo à produção cultural e à criatividade dos artistas brasileiros.”, ressaltou a ministra.
Marta tem feito constantes referências à importância do Vale que agora segue para sanção presidencial: “Isso tudo representa muito. Trata-se de mais uma grande virada positiva do Governo Dilma. Mais um gol da Cultura como instrumento e estímulo ao crescimento da economia e de união de todos em torno da evolução cultural de nosso povo.”
Saiba mais em: http://www12.senado.gov.br/noticias/materias/2012/12/05/vale-cultura-e-aprovado-em-plenario
(Texto: Thiago Esperandio)


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


Museu Regional de Olinda

Foto do colaborador
O Museu Regional de Olinda (Mureo) é uma casa-museu que recompõe, em conjunto com seu arredor, o cenário da vida doméstica e social dos moradores da Olinda de 1700. O MUREO está situado numa antiga residência episcopal, um belo solar em estilo colonial datado de 1745, e foi fundado em 1935, em comemoração ao quarto centenário da chegada de Duarte Coelho a então Capitania de Pernambuco.

O acervo da casa-museu reúne mobiliários, pinturas, painéis, louças, pratarias e peças de grande valor histórico para a vida social, religiosa e política da cidade, como o brasão do Senado da Câmara de Olinda. A exposição permanente do Mureo foi montada de acordo com as características espaciais originais da casa e com os costumes de seus primeiros moradores, e acaba por transportar o visitante para a vida cotidiana do século XVIII.

Entre seu acervo de mobiliário destaca-se um belo armário do século XVII, em jacarandá rosa e com portas almofadadas, que pertenceu ao Senado de Olinda. Está exposto também na casa-museu um originalíssimo presépio do século XVIII em argila policromada, de autoria do artesão português Machado de Castro.

O museu possui ainda em seu acervo peças de arte sacra, incluindo um altar que pertenceu à antiga Igreja da Sé de Olinda, antes de sua reforma em 1711. O Mureo faz parte da rede de equipamentos culturais da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).

Horários de visitação: De terça a sexta-feira (das 9h às 12h e das 14h às 18h); Sábados e domingos (das 14h às 18h)
Informações: 81 3184 3159
E-mail: ddcultural.fundarpe@gmail.com
Diretora: Ana Maria



 
 

Presidente do Conselho de Cultura da Bahia assume fórum nacional

Publicação: 03/12/12 | 10H12 - Última Atualização: 03/12/12 | 13H12
“É preciso legitimar os espaços de diálogo entre a sociedade civil e o poder público”, diz Márcio Caires, ao ser empossado presidente do Fórum Nacional dos Conselhos de Cultura dos Estados do Brasil.
Eleito por aclamação para assumir a liderança nacional dos Conselhos de Cultura, o presidente vai ocupar também uma cadeira no Conselho Nacional de Políticas Culturais.“A grande missão do Fórum é garantir que os Conselhos de Cultura, tanto estaduais quanto municipais, sejam efetivamente um espaço legítimo de diálogo entre a sociedade e os gestores públicos na construção de políticas culturais”, declarou no ato de posse, realizado em Brasília, na sede da Biblioteca Nacional.
A história de Márcio Caires vem dos movimentos sociais de base, de iniciações com sábios da tradição oral e da construção inédita de uma proposta de política pública para as tradições orais, conhecida como Lei Griô, que está em tramitação no Congresso Nacional e em Assembleias Legislativas de alguns estados do Brasil. “Estamos contribuindo com o aprimoramento de conceitos e estratégias de mobilização em redes, envolvendo a educação formal”, explica Márcio sobre a Lei Griô. “O termo Griô, inspirado nas tradições orais do oeste africano, simboliza vários papéis da transmissão oral e atualiza conceitos que ainda estão enraizados nas comissões de folclore do início do século 20”, informa.
O presidente do Conselho de Cultura do Distrito Federal e ex-presidente do Fórum, Márcio Moraes, diz que ”a Lei Griô representa a criação de políticas públicas tendo uma base social como proponente. Isto é um exemplo de que o Brasil está amadurecendo e revolucionando a sua forma de instituir suas políticas, deixando de se basear em formatos assistencialistas e reconhecendo mecanismos mais abrangentes de constituição em redes”.
Para o conselheiro e Secretário de Cultura de Alagoas, Osvaldo Viégas, a escolha de Márcio é adequada, pois ele já demonstrou sua capacidade de mobilização dos diversos conselheiros para um trabalho em conjunto, visando o aprimoramento das políticas culturais do país.
“Este é um novo momento dos perfis das representações políticas: o Márcio Caires é equilibrado, diplomático, ponderado e pacifista”, diz a vice-presidente eleita do Fórum, Loma Pereira, do Conselho Estadual do Rio Grande do Sul.
Na construção do Plano de Trabalho do Fórum para 2013 e 2014, Márcio Caires defende uma mobilização nos estados que ainda não possuem conselhos estaduais instalados e o posicionamento do Fórum pela aprovação de leis importantes para a cultura, como o Procultura, a Lei Cultura Viva e a Lei Griô. “O Fórum deve ouvir representantes de outras áreas que possuem projetos de leis emperrados no Congresso”, acha o novo presidente.
Também foram eleitos para os cargos de coordenadores regionais Mary Garcia (Região Sul), Dalmir Ferreira (Região Norte), Osvaldo Viégas (Região Nordeste) e Carlos Cipriano (Região Centro-Oeste). A Região Sudoeste deve ser indicada posteriormente.
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Olindapart-Atelier Ede Alves-Mutirão de Cultura

Economia Criativa

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O conceito de economia criativa deriva do termo “indústrias criativas”, que por sua vez apareceu em um discurso intitulado “Creative Nation” (Nação Criativa), proferido pelo Primeiro-Ministro da Austrália, em 1994. A fala defendia a importância de aproveitar as oportunidades geradas pela globalização e pelas mídias digitais como forma de informar e enriquecer a criatividade das pessoas e sua contribuição para o desenvolvimento do país.
A ideia ganhou força em 1997, na Inglaterra, quando, para fazer frente à crescente competição econômica global, o governo do então Primeiro-Ministro Tony Blair criou uma força tarefa multissetorial, encarregada de analisar as tendências de mercado e as vantagens competitivas nacionais. Destaque para a parceria público-privada e para a articulação entre os diferentes setores e pastas públicas nas áreas de cultura, desenvolvimento, turismo, educação e relações exteriores, entre outras.
Como fruto desse trabalho foram identificados 13 setores de maior potencial para a economia britânica –  um modelo que acabou replicado em diversos países. A esse conjunto de setores, cujo fio condutor era a possibilidade de geração de direitos de propriedade intelectual, deu-se o nome de “indústrias criativas” (sendo que “indústria”, em economia, refere-se a um setor econômico, como “indústria financeira”, “indústria do entretenimento”, “indústria do turismo”. Talvez o maior mérito do projeto britânico tenha sido diluir as fronteiras entre os setores e promover discussões e estudos não só em relação às políticas industrial ou econômica, mas também quanto à revisão do sistema educacional, à requalificação urbana, à valoração dos intangíveis, ao reposicionamento do papel da cultura na estratégia socioeconômica e mesmo à revisão da estrutura econômica, incluindo novos modelos de negócios.
A economia criativa consegue, portanto, por meio da agregação de traços de outros conceitos, um toque próprio e inovador. Da economia da experiência, reconhece o valor da originalidade, dos processos colaborativos e da prevalência de aspectos intangíveis na geração de valor, sobretudo na cultura. Da economia do conhecimento, toma a ênfase no trinômio tecnologia, qualificação de trabalho e geração de direitos de propriedade intelectual. E, da economia da cultura, propõe a valorização da autenticidade e do intangível cultural único e inimitável.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

05.12.2012 - UNESCO Office in Brasilia

Frevo entra para a Lista do Patrimônio Imaterial Mundial da UNESCO

O Comitê Intergovernamental da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial, reunido em Paris de 3 a 7 de dezembro de 2012, decidiu incluir o Frevo na Lista Representativa do Patrimônio Imaterial da Humanidade. A lista, que reúne práticas e expressões de todo o mundo, dá visibilidade ao patrimônio imaterial e conduz à conscientização sobre a sua importância como um elemento da diversidade cultural, ao mesmo tempo tradicional, contemporâneo e vivo.

O frevo é uma expressão artística brasileira ímpar. Ele representa a riqueza da criatividade e da cultura que surge da combinação de música, dança, capoeira e artesanato, entre outros, demonstrando o talento criativo de seus praticantes. Seu ritmo vivo, frenético e vigoroso surge da fusão de vários gêneros musicais, como a marcha, a quadrilha, a polca e peças do repertório clássico. Os passos que acompanham o ritmo têm suas origens no talento e na agilidade dos lutadores de capoeira que improvisavam saltos e outros movimentos ao som das bandas de metal e orquestras. O elemento também guarda uma estreita relação com as crenças e o universo simbólico e religioso dos seus praticantes. Várias associações utilizam cores que indicam a filiação dos seus membros e ornamentos com significado religioso. 
Música e dança são executadas, principalmente, durante o carnaval em Pernambuco, mas as comunidades praticantes do frevo e do passo se dedicam durante todo o ano ao desenvolvimento, à preservação e à transmissão de seus conhecimentos e práticas.
A capacidade de promover a criatividade humana e o respeito pela diversidade cultural é inerente ao frevo e a sua inscrição na Lista Representativa fortalece a apreciação do espírito criativo da humanidade, graças a sua abertura a diversos indivíduos e comunidades. A inscrição reconhece também as medidas para salvaguardar essa manifestação, como a documentação e as atividades educacionais e de promoção.
O frevo foi nomeado após uma participação ampla e ativa da comunidade, das associações e dos grupos que o praticam, com o seu consentimento livre, prévio e informado.  As comunidades identificaram e definiram o seu patrimônio, e o frevo foi inventariado e reconhecido como patrimônio cultural do Brasil em 2007 pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Informações para a imprensa
UNESCO no Brasil – Assessoria de Comunicação
Ana Lúcia Guimarães B. Pedreira, ana.guimaraes(at)unesco.org.br , 61-2106 3536, 61-9966 3287
Isabel de Paula, isabel.paula(at)unesco.org.br , 61-2106 3538, 61-9846 8061

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

INFINITA PRIMAVERA 2ª Edição


Oficina Releitura do Museu
O Evento de Artes Integradas INFINITA PRIMAVERA 2ª Edição, realizado no MUREO -Museu Regional de Olinda, de 21/set a 20/out/2012, teve momentos muito especiais para nós do Atelier Mutirão de Cultura, pois, conseguimos viabilizar duas visitas guiadas – uma com professores e alunos da Escola Municipal João Francisco Souza, do bairro de Jardim Fragoso e  a outra com as mulheres do bairro de Peixinhos – que tiveram a oportunidade conhecer o acervo do Museu, a Exposição de Artes Plásticas e os jardins da instituição.

Visita guiada pela Artista Plástica Ede Alves
 à Exposição de Artes Plásticas com professores e alunos
Artistas e Professores
nos jardins do MUREO


Aula da Tai Chi Chuan
om Instrutora Simone Simonek
Visista guiada ao acervo
do MUREO
Durante as visitas realizamos a Oficina Releitura do Museu, pelos alunos da escola municipal, aula aberta de Tai Chi Chuan com as mulheres nos jardins do museu e no final das atividades foi servido um lanche ao ar livre.









Niedja Santos
Também tivemos a palestra com a Professora de Arte, especialista em Arte-educação e Patrimônio Niedja Santos, com o tema A FUNÇÃO SOCIAL DO MUSEU, dentro do tema da 6ª Primavera dos Museus, promovido pelo IBRAM-Instituto Brasileiro dos Museus, órgão vinculado ao Ministério da Cultura.










Alunos e professores
 do EJA no CINECLUBE
 JARDIM NO MUSEU
No período do INFINITA PRIMAVERA 2ª Edição foram realizados duas sessões de exibição de curtas no CINECLUBE JARDIM NO MUSEU, abertas ao público. Numa delas tivemos uma plateia bem especial: alunos do EJA, que também visitaram a Exposição de Artes Plásticas.



Alunos e professores do EJA -
Artistas Plásticos  Sandro Felix, Ede Alves e
Simone Simonek do Atelier
Mutirão de Cultura/CINE CLUBE JARDIM NO MUSEU -
Coordenador do MUREO Luciano Borges

 





CINECLUBE JARDIM NO MUSEU
Curas Ilha das Flores, A Invenção da Infãncia e
Vida Maria.