ATELIER MUTIRÃO DE CULTURA

ATELIER MUTIRÃO DE CULTURA

domingo, 21 de abril de 2013

GRUPO FEEA-HIA, FILHOS DA TERRA - CINECLUBE JARDIM

GRUPO FEEA-HIA, FILHOS DA TERRA, no Atelier Mutirão de Cultura:
CINECLUBE JARDIM E BATE-PAPO BEM-TE-VI com o Índio Boró
Apresentação com Música e Dança do Grupo FEEA-HIA , FILHOS DA TERRA.





Índio Boró - informação e conhecimento sobre a
Cultura e as Tradições Indígenas.
Cafurna- tradição da Tribo Fulni-ô, de Águas Belas, no sertão pernambucano.



Toré - dança sagrada


Coco
Atelier Mutirão de Cultura e amigos : Cineclube Jardim, bate-papo
Bem-te-vi e Feea-hia-Filhos da Terra.


domingo, 7 de abril de 2013

GRUPO CULTURAL INDÍGENA FEEA-HIA, FILHOS DA TERRA Tribo Fulni-ô, Águas Belas,PE

PROJETO EVENTO MÊS COMEMORATIVO DA CULTURA INDÍGENA
DE 06 A 28 DE ABRIL DE 2013
APRESENTAÇÕES NO SÍTIO HISTÓRICO DE OLINDA
 

Espetáculos de Música e Dança, fruto da mistura das tradições dos índios e dos africanos quilombola.
São três apresentações no Sítio Histórico de OLINDA:

19/04 , SEXTA 
17h – CONCENTRAÇÃO  ALTO DA SÉ : Espetáculo de TORÉ, CAFURNA, COCO
           Cortejo LADEIRA DA MISERICÓRDIA e Paradas interativas:  Atelier J. Calazans – 4 Cantos – Bar do Peneira; RUA PRUDENTE DE MORAIS: Pousada 4 Cantos - Café Estação 4 Cantos – Ateliê Henry C. Melo –Ateliê 258 (Ivone Mendes) - Lautreamont Café – Espaço Cultural Phenix de Olinda – Atelier  Paulo Caldas -Chegada na Praça da São Pedro.

20/04, SÁBADO, 18H
 ATELIER MUTIRÃO DE CULTURA - CINECLUBE JARDIM – Espetáculos de TORÉ, CAFURNA, COCO
 BATE-PAPO BEM-TE-VI com o Índio  Boró

26/04 ,SEXTA, 21 H
Apresentação no TERRAÇO DE OLINDA  - com o DJ Sadro Felix

Para viabilizar esse Projeto do GRUPO FEEA-HIA – FILHOS A TERRA, assim contribuindo para a preservação e interação da cultura indígena com outras culturas, as parcerias e contribuições serão a base do sucesso desse projeto. Para constar seu nome físico ou jurídico associado a essa ação sociocultural, façam suas DOAÇÕES:
ALIMENTAÇÃO: arroz, feijão, açúcar, macarrão, carnes, ovos, leite, aveia, pão, manteiga, água mineral,fubá, etc.
MATERIAL DE HIGIENE: sabão em pó, papel higiênico, água sanitária, detergente, sabonetes, creme dental, desodorante, etc.
 TRANSPORTE: ônibus para 10 pessoas – Águas Belas – Olinda (ida e volta) – (valor parcialmente cotado R$1.300,00) Olinda-Belo Jardim (ida e volta)  Doação  e  Olinda- Paudalho (ida e volta) AJUDA DE CUSTO: hospedagem, deslocamento na cidade e outros itens de consumo.
Conta corrente(pessoa jurídica) Banco do Brasil – Agência 1814-7 CC nº 44617-3  (qualquer valor será benvido!)
Contato: (81)34294183 / 8586 8558 / 9929 5634     

Produção Cultural e Realização:                           
ATELIER MUTIRAO DE CULTURA





POVOS INDÍGENAS NO BRASIL


No Brasil


Aikanã
 Akunsu
Amanayé
Amondawa
Anacé
Amambé
Apiaká
Apinajé
Apolima Arara
Apurinã
Aranã
Arapaso
Arapium
Arara
Araweté
Arikapu
Aripuaná
Aruá
Ashaninka
Asurini
Atikum
Aturaiu
Avá-Canoeiro
Avá Guarani
Awá Guajá
Aweti
Bakairi
Banawa Yafi
Baniwa
Barasana
Baré
Bororo
Cara Preta
Chiquitano
Cinta Larga
Deni
Desano
Diahoi
Enawenê-Nawê
Fulni-ô
Galibi do Oiapoque
Galibi Marworno
Gavião
Geripankó
Guajajara
Guarani Kaiowá
Guarani M’Bya
Guarani Ñhandeva
Guarani Xiripá
Guató
Himarimã
Hixkaryana
Ingarikó
Iantxe
Jabuti
Jamamadi
Jaminawa Arara
Jaminawá
Jarawara
Jaricuna
Javaé
Jenipapo-Kanindé
Juma
Juriti
Juruna
Ka´apor
Kadiwéu
Kaimbé
Kaingang
Kaixana
Kalabaça
Kalapalo
Kamayurá
 Kamba
Kambeba
Kambiwá
Kanamari
Kanamati
Kanela
Kanindé
Kanoé
Kantaruré
Kapinawá
Kapivari
Karafawyana
Karajá
Karapanã
Karapotó
Karipuna
Kariri-Xokó
Karitiana
Karuazu
Katawixi
Katokim
Katuena
Katukina Pano
Katukina
Katwená
Kaxarari
Kaxinawá
Kaxixó
Kaxuyana
Kayabí
Kayapó
 Kayuisana
 Kinikinao
Kiriri 
Kobema 
 Koiupanká
 Kokama
 Korubo
 Krahô
 Krahô-Kanela
 Kre Pym Kateye
 Kre Pym Kateye
 Krenak
 Krikati
Kuikuro 
 Kujubim
 Kulina
 Kuruaya
 Kwaza
 Laiana
 Maku
 Makurap
 Makuxi
 Manairisu
 Manchineri
 Manuri
 Marimam
 Marubo
Matis 
 Matipu
 Mawaiâna
 Maxakali
 Mayá
 Mayongong
 Mayoruna
 Maytapu
 Mehináku
 Miguelem
 Miranha
 Miriti
 Morcego
 Munduruku
 Mura
 Myky
 Nahukuá
 Nambikwara
 Naravute
 Naua
 Nukini
 Ofayé Xavante
 Oro Win
 Pakáa-Nova
 Palikur
 Paraná
 Pankará
 Pankararé
 Pankararu
 Pano
 Parakanã
 Paresi
 Parintintin
 Patamona
 Pataxó
 Pataxó Hã-ha-hãe
 Paumari
 Pipipan
 Pirahça
 Piratapuya
 Pitaguary
 Potiguara
 Poyanáwa
 Purubora
 Rikbaktsa
 Sakyrabiat
 Salamãi
 Sateré-Mawé
 Shanenawa
 Suriana
 Suruahã
 Suruí
 Suyá
 Tabajara
 Tapayuna
 Tapeba
 Tapirapé
 Tapuia
 Tariano
 Taurepang
 Tembé
 Tenharim
 Terena
 Tikuna
 Timbira
 Tingui-Botó
 Tiryó
 Torá
 Tremembé
Truká
Trumai
Tukano
Tumbalalá
Tupaiu
Tupari
Tupinambá
Tupinikim
Tuxá
Tuyuca
Txikão
Txukaramãe
Umutina
Uru-Eu-Wau-Wau
Waiãpi
Waimiri Atroari
Waimiri
Wanano
Wapichana
Warekena
Wassu
Waurá
Wayana-Apalaí
Wayurú
Xakriabá
Xavante
Xerente
Xereu
Xetá
Xipaia-Curuaia
Xokleng
Xokó
Xukuru
Xukuru-Kariri
Yanomami
Yawanawá
Yawalapiti
Yekuana
Zo'é
Zoró

CIMI - Conselho Indigenista Missionário


Inserido por: Administrador em 05/04/2013.
Fonte da notícia: Cimi Regional Rondônia
Dona Emilia, matriarca do povo Puruborá. Foto: Cimi Regional RondôniaMorreu nesta quinta-feira, 4, às 17 horas, Dona Emília Nunes de Oliveira Puruborá, com 80 anos. Nascida em 1933 na aldeia Puruborá, às margens do rio Manuel Correia, hoje município de Seringueira, Rondônia, era a matriarca do povo Puruborá.
  
Dona Emília teve 17 filhos e criou 10 deles, entre eles Hosana Puruborá, importante liderança do povo, vivendo no Rio Manuel Correia com muito esforço e luta. Dona Emília sofreu com as discriminações do Serviço de Proteção do Índio e depois da própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que dava como extinto o povo Puruborá. Em meados da década de 90 foi expulsa de sua própria terra pela Funai.

Sem moradia, o esposo de Dona Emília queria migrar para Guajará Mirim. Ela afirmou: “Você pode ir, porém, eu e minha família ficaremos aqui”. Vendendo seus bens, conseguiu comprar um lote dentro do próprio território tradicional do povo Puruborá, às margens da BR-429, próximo ao rio Manuel Correia. 

Marechal Rondon contatou o Povo Puruborá em 1919, no rio Manuel Correia, afluente do rio São Miguel, onde fez a demarcação da terra. Em 1925, Bejamim Rondon, filho do Marechal, reabriu a demarcação.
No final do ano 2000, o Cimi Regional Rondônia encontrou a família de Dona Emilia Puruborá, que contou sua história e pediu ajuda para recuperar a terra tradicional. Com informações dela outras família foram localizadas.

O esforço de Dona Emília para ver a terra demarcada era grande. Em 2001 foi realizada a primeira Assembleia do Povo Puruborá – na casa da própria matriarca. A professora Ruth Montserrat participou do encontro e conseguiu levantar um acervo de 200 palavras Puruborá. Lembrando a cultura, os ancestrais, pajés e identificado o território tradicional o povo Puruborá mostrou estar disposto a lutar por suas terras imemoriais.

Dona Emilia foi a grande motivadora e incentivadora da luta pela retomada do território, com sua forma silenciosa sempre esteve presente. Sua casa deixou de ser espaço individual, transformando-se num símbolo de luta e resistência, chamada de Aldeia Aperoy. Este lar é o espaço do reagrupamento do povo que tanto sofreu com a discriminação, falta de terra. Tornou-se o lugar de estar juntos, voltar a falar a língua e produzir e reproduzir a cultura.

Em 2001 eram 11 os sábios anciãos desse grupo que restaram do massacre. Com suas vozes mansas, mas firmes, estão conduzindo o povo com sabedoria e perseverança para a reconquista das terras e a volta do Bem Viver Puruborá. A morte de Dona Emília representa a de mais uma anciã que não conseguiu ver o seu território demarcado e regularizado conforme o sonho e desejo. Por isso, Dona Emilia será enterrada na Aldeia Aperoy, espaço do território tradicional ainda não demarcado.

Dona Emília, teu povo e teus aliados continuarão a luta pela regularização do território tradicional, porque teu espírito unido a teus antepassados marcarão a vitória do povo resistente neste lugar sagrado. Dona Emília, que a terra sagrada que te viu nascer, crescer e lutar por ela também acolha teu corpo.